terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Nega!
(Rubinho Andrade)

Nega, tu lembras da primeira vez em que falou?
Era sobre um amigo, mas quase ninguém notou
Foi tudo muito rápido, uma amizade se tornou
De todos os dias já se percebia o que mudou

Tudo o que é verdadeiro tem por consequência ir pra frente
É por isso que tudo evoluiu tão de repente
Foi a verdade que se encarregou de ter unido a gente
Um descuido eu cito agora, mil desculpas por não ser tão presente

Estamos sós e as vezes não
Desatamos nós, talvez em vão
Acima de nós, um coração
Aquele que fez essa união 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Implorando Por Paz
(Rubinho Andrade)

Quero tocar o céu sem ser por acaso
Se você me permitir 
Eu tentei de todas as formas
Mas não deu, quero sair daqui

É confuso demais pra mim
Teu povo cria, mata, me corrói por dentro
Repressão persiste, atinge, me deixa um tormento

Pensei que era só amor, imaginei só sorrisos
Não existia dor, eu cheguei fazendo inimigos 

Quero fugir daqui, quero voar mais alto
Permita-me sumir, alcançar o espaço

Eu deixo aqui duas certezas e a prova que o amor até existiu
Fidelidade e respeito aos velhos e algo que nunca se viu

E a todos que conheci, que deixei o meu sorriso
Podes crer que vou levar os seus comigo

Lhes deixo a paz, procuro paz e nunca mais, os vejo mais

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Mais tarde (tudo fora de lugar)
(Rubinho Andrade)

Disfarço e finjo que está tudo bem   
Não sei se tenho o direito de reclamar
Mas num sentimento eu posso ir além
Vem do interior não dá pra controlar

É tão tarde agora, já passou da hora de me ligar 
Noites em claro, eu tô na espera, tudo fora de lugar
Tudo fora de lugar
Nessa vida quase nada dá pra controlar

O mundo gira mais rápido nessa hora   
Sinto-me inseguro quando eu vou lá fora
Mas não quero uma blindagem
Por medo de ser vítima também
Sigo confiante, intuitivo no nosso bem