sábado, 13 de julho de 2013

Hoje é o Dia Mundial do Rock - 13 de Julho



O rock, sem dúvida alguma – e não há gostos ou modismos que discordem dessa tese -, foi e continua sendo o ritmo que mais e melhor assumiu a linha de frente quando o assunto são revoluções sociais.

Hoje, 13 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Rock, data que tomou corpo e alcance mundial em 1985, quando um festival realizado simultaneamente em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos, provou que a música tem o poder de reivindicar mudanças.

A causa da época era em favor ao povo etíope, retratado diariamente nos jornais como miseráveis. Foi então que o pelotão de combate, encabeçado por nada mais, nada menos que The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath, exigiu a erradicação da fome naquele país.

O nascimento:
 Para quem se interessa por história, este ritmo, até então uma mistura de Country e R&B (rhythm and blues), inventada e aperfeiçoada por Little Richard, Jerry Lee Lewis, Bill Haley e Chuck Berry, já havia adotado esta linha protestante na década de 1950 – com menos expressão, mas não menos importância.
O quarteto citado acima assumiu a responsabilidade de fazer com que a sociedade aceitasse a igualdade musical entre brancos e negros. Surgia um novo ritmo, uma nova ideologia, encarregada de derrubar barreiras, criar tendências. Nascia clássicos como “Maybellene” (Chuck Berry) e “Tutti Frutti” (Little Richard), muito conhecida também na voz de Elvis Presley. A-wop-bop-a-loo-wop-a-wop-bam-boom!

A popularização:
Não precisou muito tempo para o mundo perceber que o Rock n’ Roll veio para ficar. A década de 1960 foi marcada, principalmente, pelo surgimento do movimento Pop, em meio ao incessante brilho da estrela de Elvis. Mas ele não estava sozinho. Uma safra incomparável de bandas surgira: Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who, Bee Gees... Mas ninguém representou melhor este boom que os garotos de Liverpool. The Beatles é um dos mais importantes símbolos do popularismo da música. E com ele veio a admiração – que muitas vezes se confundiu com a histeria, com o fanatismo – e a vontade quase incontrolável de usar terninho e “cabelos-tigela”.

O psicodelismo:
Cores e combinações marcantes, drogas e muito, muito protesto. O Rock viveu um momento importante no final dos anos 1960 com o surgimento do trio Bob Dylan, Joe Cocker e Jimi Hendrix, representantes máximos da música psicodélica. Movidos a ácido, os músicos fizeram história com riffs repletos de efeitos. Hendrix, por exemplo, cravou seu nome na história quando tocou o hino americano simulando tiros de metralhadora e bombardeio de aviões.

A vez dos metaleiros:
Pegue o blues, acelere a batida e amplifique sua potência ao máximo. Essa foi a fórmula adota por lendas como Iron Maiden e Judas Priest, que trouxeram não apenas clássicos para o universo da música, mas também muita cara feia, cabelos longos e roupas pretas. As músicas dessas bandas têm como base profecias, capítulos das guerras, lendas, entre outros.

Atitude, rebeldia e anarquia:
Esses são os princípios básicos do Punk, que tem como expoentes os Ramones e o Sex Pistols. Para eles, quanto maior a afronta ao mainstream, melhor. Com poucos e simples acordes, letras carregadas, cantadas em forma de gritaria, e moicanos cada vez mais vistosos, os punk rockers marcaram os anos 1970 por seu estilo peculiar de enxergar a vida.
Como tudo que é extremista, o punk não resistiu muito tempo. Chegou ao fundo do poço na década de 1980, e lá encontrou a depressão do pós-punk, impulsionado pelo surgimento do Joy Division, que mal conquistou fãs e teve de sair de cena, por conta do suicídio do vocalista Ian Curtis. É neste momento que o bastão é passado ao The Cure e companhia limitada, que abusaram no visual dark, com direito a lápis preto no olho, coturno e sobretudo.

Grunge:
Outra clara resposta aos exageros, o Grunge vestiu uma camisa de flanela e saiu às ruas para mostrar suas muitas facetas. Da energia do Pearl Jam à depressão encravada nas últimas canções de Kurt Cobain, à frente do Nirvana, em meados de 1993, o estilo marcou uma geração que vislumbrou o que seria o rock moderno.

Hoje:Do submundo do rock surgiu o Hardcore, um ritmo que tem como base o Punk, mas que é tocado de forma bem mais acelerada. Bandas do estrangeiro fazem muito sucessom com esse ritmo, no Brasil bandas que sobraram das décadas de 80 e 90 fazem sucesso, junto com outras da geração mais rescente, exemplo: A Banca, Detonautas, Tihuana, entre outras, junto com excelentes banda independentes tipo: Cidadão Instigado, Dibob, Cpm 22, Medulla entre várias outras.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Por te conhecer - Rubinho Andrade

Reativando meu soundcloud, e fazendo minha interpretação em voz e violão para a música do Kim/Catedral, espero que gostem, é pra fortalecer nossas letras, nossas músicas, nossos artistas. Que prospere a qualidade musical! Segue a letra, fantástica!

 Por Te Conhecer -  Catedral

Não precisa dizer nada que você não queira dizer
Não precisa sentir nada que você não queira sentir
Só me olhe assim para que eu possa encontrar
Tudo que me falta em você
Eu não quero falar nada que eu tenha que explicar
Eu não quero sentir nada que eu tenha que definir
Só quero te olhar para que eu possa entender
A falta em mim que vem de você
Só quero te olhar para que eu possa entender
A falta em mim que vem de você
Olhe para o lado estou ali
Bem pertinho de você
Hoje eu falo sem me sufocar
Obrigado por te conhecer

Vamos fortalecer o que é de qualidade?!




GUIDO
"Calmo não, santo tão, flores e um pomar. Palmeiras, orquídeas, estrada de chão..." O projeto Guido, outrora com os ares do interior do estado de São Paulo, chega à agitação da capital paulista pra levar seu pop, no sentido 'popular' da palavra, a novos ouvidos, gostos e críticas.

Com base no rock, algumas doses de jazz, folk, e uma boa espontaneidade que impede as músicas de acabarem antes dos cinco minutos, a banda formada por Lucas Guido (vocal), Guilherme Xavier (baixo), Gustavo Garcia (bateria) e seus músicos de apoio, trabalha no lançamento de seu primeiro disco de estúdio, 'Guido', com letras carregadas de sentimento e sem qualquer restrição em serem 'radiofônicas'.

HISTÓRICO
A banda foi formada em 2007, em Assis-SP, com o nome de 'Catavento', e era composta por Lucas Guido, Diego Max (Minutos Menores e Outtrack Records) e Bruno Ternoval (Mi Nombre Es Tonho). Despretensioso, o projeto era tocar em repúblicas e festivais da Unesp, mas começou a tomar forma e encaixar em seu repertório canções autorais, todas compostas por Lucas.

Daí em diante, ocorreram trocas de membros e pausas até a retomada do projeto, em 2011, com todos os seus músicos e apoiadores de histórico na cena do punk/hardcore do velho oeste paulista. Gustavo Garcia e Guilherme Xavier eram membros do Deathout, banda que conquistou um bom público durante turnês que fez pelo interior de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Já Lucas Guido, o único membro formador, encontrou aí o espaço pra trabalhar suas canções acumuladas desde 2006, motivo pelo qual o nome do projeto mudou-se para Guido.

Em 2012, pelo prazer de tocar e pela percepção da boa receptividade que as músicas tinham com o público, a banda mudou-se para São Paulo para gravar o seu primeiro disco de estúdio, somando a vontade de levar o projeto musical adiante à continuidade dos estudos acadêmicos na capital paulista.

(Via - Oi Novo Som)

Amém - Guido



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Quem é você?




Sem ter o que falar! A letra, o clipe, a música, vai falar por tudo.

Quem é você?


"Você trabalha feito um burro de carga puxando um sistema podre que é bancado com o seu suor / E sexta-feira vai a igreja comungar com sua família a voz sagrada Jesus Cristo é o Senhor / deixa parte do salário em retribuição a dádiva divina da palavra do pastor.
É melhor garantir um lugar no céu / Aqui nesse inferno tenta só sobreviver e o que salva é a cervejeira no fim de semana assistindo o jogo do seu time preferido na TV
Segunda-feira o seu filho tá em casa porque a escola onde estuda não tem nem um professor
E o professor esta na rua apanhando da policia tá cobrando seu salário do Governador Enquanto isso numa casa confortável uma família abastada reunida assiste televisão
E praguejando fala mal de quem esta na rua enfrentando
E dando a cara pra lutar contra a situação!
Um fura fila que entrou na sua frente conseguiu ser atendido muito antes de você
E aquele cara que foi reclamar do caso chamaram de barraqueiro que não tinha o que fazer
A sogra dele há semanas na espera, vai pensando que já era, não consegue o leito em um hospital / E na favela aquela guerra continua traficante e policia no controle social!
Tu fuma um Beck e é chamado de financiador por um senhor que toma uísque e bate na mulher / E nego enche a cara no fim de semana sai de carro dirigindo mata cinco e puxa o carro e sai de ré / A gente gasta são 6 meses de salário dando tudo pro governo e não tem quase nada em troca / E o governo vai tomando e gastando a parte dele eles são o parafuso e você é a a porca
Já passou 500 anos dessa história e não mudou tanto assim desde a colonização
A diferença é que hoje o colonizador é aplaudido num programa de televisão
A gente acha que um dia como se por um milagre Deus no auge da bondade fosse interceder e enquanto esse diga não chega a gente vai aceitando e esperando alguma coisa acontecer
O teu avô que trabalhou a vida inteira dia e noite noite e dia até se aposentar recebe agora uma miséria de salário fica 10 horas na fila esperando e não pode reclamar
Mas as crianças vão crescer e o futuro do Brasil por algum dia deverá ser bem melhor!
Só que o problema é que as crianças tão crescendo com seus pais longe de casa e mais ninguém a seu redor!
Eu não queria te dizer mas vou ter que falar tu é esperto mas tá sendo passado pra trás
Pode ser que quando tu percebas isso lá na frente já seja tarde demais
Agora dance! Agora dance / Mão na cabeça, mão no joelho
Fica de quatro, não pode parar / Agora dance / Dance
Mãozinha prum lado bundinha pro outro se finge de morto mas não pare de dançar!mas não pare de dançar!"
 (Tico Santa Cruz/Detonautas Roque Clube)



Ps. Não existe banda ou artista que represente o pensamento e a vontade do povo consciente, melhor que o Detonautas e o Tico, como ativista. Acredito muito que essas manifestações e protestos que vem ocorrendo no Brasil desde o final do mês de maio, é fruto do trabalho do Tico Santa Cruz também, na música e nas ruas. Por diversas vezes esboçou a sua opinião, sem medo, e encarou de frente políticos corruptos deste País. O trabalho com o Detonautas só cresce após 11 anos do primeiro trabalho lançado pelo grupo, o amadurecimento genial e as letras incríveis representando muito bem o Rock Brasileiro. "Quem é você" chega em um momento esplêndido e vai sem dúvidas fazer você pensar realmente "Quem és"
Viva o Rock!

...

Friend And Companion
(Rubinho Andrade)

Seus olhos refletem o meu sorriso
Suas palavras me ensinam a viver
Seu companheirismo
Me prende ao amanhecer

Somos só nós dois
Conversando sobre o nosso mundo
Compartilhando o que é belo
E criticando o absurdo

Seu desejo de estarmos juntos
E nossa ânsia de conversar sobre tudo
Até parece que o tempo voa
E quando acaba, eu quero sempre mais

...

Presente de Deus
(Rubinho Andrade)

Mais um dia e eu acordei
Sem esperança de viver
Dias difíceis, dias corridos
E o medo de te perder

Nada é tão simples e tão certo
Que não se pode perceber
Nem mesmo o brilho no seu rosto 
Ao anoitecer

E essa melodia suave
Que eu canto pra você
Será o seu maior presente
Que darei lembrando de você

O teu amor sempre esteve do seu lado
Só você não percebeu
Será se é tão ingrato
E bem mais sério do que eu?